Hoje foi dia de Vinhos do Porto.
Com maior rigor, hoje foi dia da Grande Prova Vintage 2017, denominada Port Wine Day.
O evento deu-se no Palácio da Bolsa do Porto, um dos mais belos edifícios desta cidade, cuja primeira pedra foi colocada a 6 de outubro de 1842, há cerca de 176 anos.
Com maior rigor, hoje foi dia da Grande Prova Vintage 2017, denominada Port Wine Day.
O evento deu-se no Palácio da Bolsa do Porto, um dos mais belos edifícios desta cidade, cuja primeira pedra foi colocada a 6 de outubro de 1842, há cerca de 176 anos.
Num instantinho, um pouco de história...
Este palácio foi construído sobre as ruínas do incêndio do convento de S. Francisco e serviu para os comerciantes discutirem os seus negócios, se estabelecesse a praça ou bolsa do comércio a par com a instalação do tribunal de Primeira Instância do Porto.
A sua construção foi dada como concluída em 1909, um pouco antes da proclamação da república, para a visita de D. Manuel II à cidade. O edifício possui uma mescla de estilos arquitectónicos, onde se destaca o Salão Árabe, que demorou 18 anos a ser concebido.
A 5 de Outubro de 1910, o palácio foi tomado durante a revolução, mas Sidónio Pais devolveu-o à Associação Comercial, em 1918, os seus donos até hoje.
De volta ao vinho do porto, num universo de mais de 50 garrafas em prova não consegui, com grande pena minha, provar todos os vintage.
De uma forma contida, vou enumerar os que provei e defini-los placidamente.
Considero que 2017 é um ano genial para os vintage, pelo que não tenho a referir nenhuma critica menos feliz dos que provei:
2. Quinta da Gaivosa: Frescura e acidez. No meu Top
3. Andresen: taninoso e acidez.
4. Barão de Vilar: Encantador, um dos meus preferidos. Uma frescura acompanhada por notas de terra seca. No meu Top 3
5. Maynard´s: Fruta vermelha, erva seca, frescura e acidez.
6. Palmer: doce.
7. Blackett: Compota e acidez
8. Bulas: Passas e prazenteiro.
9. Quinta da Gricha: Herbáceo, com notas a folhas de tabaco.
11. Presidential: Especiarias e acidez.
12. Dalva: Mentolado e floral.
13. Grand Cruz: Acidez e acidez.
14. Ventozelo: Austero, adstringente, muito aromático, taninoso e saboroso. No meu Top
15. Noble & Murat: Adoro! Sei que não devo usar esta expressão, mas vou usar, brutal. Uma cremosidade carinhosa, um jardim florido e aromático, uma acidez que dói. No meu Top 3
16. Niepoort: Perfeito, um elegante momento. No meu Top
17. Ramos Pinto
19. Soares Duarte: Encorpado.
20. Burmester: Pinheiro e mentol.
21. Kopke: Nariz subtil, mas com uma acidez enorme. Prazer de beber. No meu Top
22. Warre´s: Passas e cremosidade. No meu Top
23. Quinta do Vesúvio: Flores, acidez incrível e seco.
24. Dow`s: Sequíssimo e acidez.
25. Vieira de Sousa: Dulcíssimo.
26. Pintas: Acidez, doce e adstringente.
28. Quinta do Noval: doce e ácido.
29. Delaforce: Acidez, intensidade e persistência.
30. Real Companhia Velha: Especiarias e acidez.
31. Quinta das Carvalhas: O que mais gostei da Real Companhia Velha. Um fim de boca delicioso.
32. Quinta do Infantado: Doce, acidez e prazer. No meu Top
33. Quinta da Casa Amarela: Passas doces.
34. Quinta das Lamelas
35. Quinta do Mourão: doce.
Criei a distinção O meu Top (9) e a distinção especial O meu Top 3.
No meu Top 3, destaco o Barão de Vilar Porto Vintage 2017, que o Álvaro Van Zeller disse ser com carácter e o menos ideal para mulheres. Discordei veemente! Talvez eu seja portadora de demasiado carácter e, por isso, identifico-me com este porto. Também me encantou o Noble & Murat Porto Vintage 2017, onde a sua alma, o António Borges Taveira, me deliciou com as suas histórias e conhecimento. Por fim, referencio a Quinta do Pessegueiro porto vintage 2017, onde os métodos tradicionais de produção andam de mãos dadas com a tecnologia.
Onde encontro amigos, reencontro amizades e vivo memórias!
Criei a distinção O meu Top (9) e a distinção especial O meu Top 3.
No meu Top 3, destaco o Barão de Vilar Porto Vintage 2017, que o Álvaro Van Zeller disse ser com carácter e o menos ideal para mulheres. Discordei veemente! Talvez eu seja portadora de demasiado carácter e, por isso, identifico-me com este porto. Também me encantou o Noble & Murat Porto Vintage 2017, onde a sua alma, o António Borges Taveira, me deliciou com as suas histórias e conhecimento. Por fim, referencio a Quinta do Pessegueiro porto vintage 2017, onde os métodos tradicionais de produção andam de mãos dadas com a tecnologia.
Onde se inventam novos conceitos, como água para bocejar, e onde todos foram descricricricri... me despeço.
Até breve,
Vou querer provar o Top 3.
ResponderEliminarEu gostei muito do Quita de Gaivosa!
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