Vinho Vegan: Um vinho vegan é um vinho produzido como qualquer outro vinho e não se reconhece nenhuma diferença organolética. A diferença é processual e ocorre após a fermentação, quando o vinho ganha uma turvação, partículas sólidas resultantes do mosto. Num vinho dito normal, o enólogo recorre a produtos enológicos com origem em proteínas animais, como por exemplo, a albumina da clara do ovo ou a gelatina com origem em peixe, que “agarram” estas partículas e as levam para o fundo do depósito, para serem removidas posteriormente. Aqui, nos vinhos vegan, reside a diferença, uma vez que os produtos usados para esta “colagem” são de origem vegetal, como por exemplo os provenientes das ervilhas. A distinção dá-se no processo de produção de vinho.
Vinho Biológico: Um vinho biológico (por vezes, designado orgânico) é produzido com uvas biológicas, ou seja, de vinhas sem qualquer herbicida, pesticida ou produto sintetizado, utilizando-se somente e se necessário, caldas à base de cobre e enxofre. Também há controlos no processo na produção de vinho. Os enólogos têm de intervir o menos possível no processo de vinificação e reduzir os limites de sulfitos ou sulfuroso. Desde 2012 que estes valores estão legislados a nível europeu. O trabalho realizado na adega e a qualidade deste, definem um bom vinho biológico. Aqui a intervenção (distinção) é na vinha e no processo de produção.
Vinho Natural: Um vinho natural tem como único ingrediente a uva. Teoricamente, “será a expressão máxima do terroir”. Uma frase um pouco batida e vazia, porquanto eu acreditar na viticultura e na enologia para alcançar esse conceito. Não existe regulamentação para este vinho, no entanto por uma espécie de consenso geral, este vinho é o mosto da uva de vinhas biológicas que fermenta com as leveduras naturais e sem qualquer intervenção. Por vezes aparecem vinhos com defeitos evidentes.
Vinho Biodinâmico: Um vinho biodinâmico é produzido com uvas
de produção biológica e seguindo a filosofia antroposófica de Rudolfo Steiner,
lançada em 1927, que não é um processo agrícola, mas uma ideologia ou visão do mundo — o conhecimento do
homem está aliado à fé e à ciência. Tudo o que se passa na vinha e na adega é
regido pela posição dos planetas e das fases da lua, tornando-se num ecossistema autossustentável e
autorregulado. As forças cósmicas, em especial da Lua e do Sol, determinam
quando realizar as intervenções: a poda, a fertilização, a vindima, a vinificação e o
engarrafamento, entre outros. Aqui valoriza-se
o solo e a planta no seu habitat natural, através de preparados e compostos de
origem vegetal, animal e mineral, que se aplicam em doses homeopáticas. Os
preparados biodinâmicos de plantas medicinais previnem as doenças nas plantas.
A cobertura verde entre as filas de videira faz o controle de nematoides e protege
o solo. A adubação é verde e os resíduos orgânicos são reciclados e retornam ao
sistema. O calendário biodinâmico é usado para a realização das atividades vitivinícolas.
É um processo complicado, que exige investimento, tempo e atenção. Todos os envolvidos
devem viver segundo os princípios da biodinâmica. Não está proibido o uso de
sulfitos, mas são usadas quantidades mínimas, principalmente antes de
engarrafar. O vinho Domaine de La Romanée-Conti é produzido segundo esta filosofia e é um dos vinhos mais
famosos e caros do mundo.
e para ter este estilo, o Luís faz uma prensagem longa e lenta, para conseguir extrair todos os componentes que dão a estrutura a este vinho. Para ainda o diferenciar mais faz uma batonage imensa com borras finas. Tem um PVP de 9,90€ e vale a pena beber. PVP 9,90€
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