Chegou límpido, rubi transparente e brilhante e na minha mão deixa uma áurea vermelha.
O seu olor é presente, com notas de rebuçado e pastilha elástica. A fruta vermelha que se sente remete-me à groselha.
Na boca é muito seco, muito rugoso, muito complexo.
Excelente!
As notas a groselha são delicadas e o sabor mantem-se presente, ou seja, um longo e persistente fim de boca.
De uma forma resumida, conto-vos que estas uvas são de uma vinha centenária, com mais de 140 anos, adquirida pelo António Boal e a sua empresa Costa Boal Family Estates, em 2018.
A enologia é do Paulo Nunes.
A vinha encontra-se no paraíso natural de património único do planalto mirandês, em Trás-os-Montes.
As vindimas são tardias, em Outubro, porque os ciclos de maturação são longos. Tem maceração carbónica e a fermentação é espontânea e é dada dentro do bago inteiro, em barricas de 500 litros, de modo a extrair da uva todo o seu caracter.
Dar-vos-ei todos os pormenores, que são deliciosos, na crónica da visita que publicarei em breve.
Tchim Tchim,
Nunca ouvi falar dessa casta.
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