
Conheci-o há mais de um ano e foi pura paixão. A rosa que carrega na sua bandeira e no seu retrato é um ode à paixão que invoca de criar bons momentos.
Esta senhora, que foi pastora, é a avó de alguém irreverente, apaixonada e completamente fora da caixa, mas com uma meiguice deliciosa.
Acabei de descrever o vinho.
Acabei de descrever a Patrícia Santos.
Numa tarde de piscina, o copo chegou até mim.
Evocou a cor verde através dos aromas a musgo, à humidade do pinhal, a erva verde, a feno. Na boca, o verde entrelaçou o cacau num casamento perfeito, onde os taninos se vestiram para festa e se mostraram suaves e delicados. No entanto, no meio desta quietude surge a Patrícia, que lhe impõe uma rudeza e uma exuberância que se mantiveram na boca.

Este vinho leve e fresco, depois de servir de prelúdio a momentos na piscina, seguiu para o jantar.

Tem sido um verão ao encontro de recordações e momentos.
Mais uma memória conseguida, num vinho do centro de Portugal, um vinho da região do Dão. Segundo consta, a casta só apareceu no início do século XX, inicialmente conhecida por Tinta Francesa de Viseu (Pereira e Duarte, 1986). Encontra-se plantada no Alentejo, onde o vinho tem a cor mais carregada, enfatizando o nome de alfrocheiro, pelo seu cacho pequeno e compacto e bago reduzido e de cor negra azulada.
Obrigada, Patrícia!
Mais uma memória conseguida, num vinho do centro de Portugal, um vinho da região do Dão. Segundo consta, a casta só apareceu no início do século XX, inicialmente conhecida por Tinta Francesa de Viseu (Pereira e Duarte, 1986). Encontra-se plantada no Alentejo, onde o vinho tem a cor mais carregada, enfatizando o nome de alfrocheiro, pelo seu cacho pequeno e compacto e bago reduzido e de cor negra azulada.
Obrigada, Patrícia!
Até breve,
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