É o caso do vinho de hoje — Mamoré de Borba, Petroleiro, Vinho de Talha, 2016.
Este vinho utiliza uma ânfora, uma prática ancestral, onde ocorre a fermentação e o estágio de 7 meses. Além disso, é um blend de uvas, as tintas Aragonês, Moreto e Trincadeira (70%) e a branca Rabo de Ovelha (30%), igualmente originais.
Ânfora é um grande recipiente de barro, com um fundo pontiagudo que encaixa num suporte de metal. A enóloga do projecto, Ana Rita Tavares, explicou-me que ainda seguem a tradição de revestir as talhas muito porosas com resina, mel de abelha e azeite, para diminuir as perdas de vinho, que mesmo assim são de 20%.
É um vinho alentejano muito especial de sabor longo e que vale o prazer de ser bebido.
A sua estrutura e frescura acompanha um bom porco preto grelhado, a típica gastronomia alentejana.
Até breve,
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