Quando uma Maria Luís fala mais alto!

Sou apaixonada desde sempre por uma casta, o Rabigato.
É esta que referencio como a minha casta, uma das mais antigas do Douro, com menções bibliográficas desde o ano de 1529. 
Mimoseia-me com notas aromáticas de flor branca da laranjeira, impressões vegetais e mineralidade descarada. Na boca, possui uma acidez mordaz, uma excelente estrutura e um final quase interminável. 
O Rola de Branco, reserva de 2016, possui isto tudo. A sua exuberância na boca também se deve ao casamento do meu Rabigato com o Viosinho, as principais castas de uma vinha com mais de 30 anos.
O meu amigo Rui e eu concluímos que é um vinho de verão, mas também de inverno. 
Tudo depende da inspiração!


Inspirada fiquei quando Ana Rola, a enóloga e criadora do vinho, me serviu o Vinha das Marias 2014.
Encantador!
Produzido com Touriga Nacional e Touriga Franca, provém de uma vinha com mais de 60 anos.
Este néctar, repleto de personalidade de uma Maria Luís, é alegre, independente, elegante, calmo e muito mas muito presente. 
Sempre aqui!
Servi este vinho compotado acompanhado de um magret de pato, um prato que eu e a minha filha partilhamos. Par perfeito!

Maria Luís 2014 (a Rola) versus Maria Luís 2003 (a minha).
De uma mãe para outra mãe.
Ana Rola, que homenagem à sua filha. Aproveito para a minha!
Que tal?

E como de uma homenagem se trata, vou ficar por aqui de coração cheio, com a filha e com o vinho.


Até breve,

Menina do Livrinho . wine

Comentários

  1. Uma tarde de provas memorável, com excelente companhia.
    Fiquei ainda mais fã dos Rola.

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  2. Bonita homenagem. A minha mãe é Maria Luís. Vou partilhar com ela.

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