Luxo é o segundo singular que apela aos meus cinco sentidos.
O meu luxo é vivido na procura do vinho ideal, o foco do meu trabalho. Em cada vinho, encontro a sua alma, a sua essência. Muito poucos chegam à excelência.
Começo a viagem da procura na cor, no brilho, no reflexo, onde tento ver ou descobrir a minha alma. No vinho branco, os dourados remetem-me para a medalha de ouro, o prazer da vitória. No vinho tinto, o vermelho remete-me para a luxuria, o prazer da vida.
No aroma, começam a revelar o carácter. Principia por ser um olor que atinge as memórias olfativas, onde posso encontrar flores, fruta, o cheiro de alfazema do armário velho da avó, ou o aroma do rebuliço espumoso do mar.
Depois, sinto o macio do fino copo de cristal que vou colocar na boca.
Expetativas altas. Quero tudo! A essência, a exclusividade, o deleite.
Quero que a acidez vibrante me faça ecoar, quero que a secura do vinho me peça para o voltar a colocar nos lábios, que a rugosidade seja só minha, que o volume que preenche a minha boca seja elegante, e que o néctar se mantenha tão diferenciador que suba a minha exigência a um novo patamar.
Um memorável copo de vinho é o luxo que procuro!
Até breve,
Bem Vinda!
ResponderEliminarOlá, Mariana. Obrigada!
EliminarAté breve!
Olá Menina do Livrinho,
ResponderEliminarnão conhecia este seu "cantinho", de sabedoria e paixão. Uma leitura muito refrescante e esclarecida sobre os vinhos. Uma abordagem menos convencional que apela aos sentidos e emoções que são a essência do vinho é algo raro de encontrar.
Parabéns!
Aqui tem mais um seguidor e promotor do seu trabalho!