Negra Mole by Cabrita
Bebi um vinho com sabor a férias no Algarve, Negra Mole de Cabrita, de 2015. É calor, intensidade e cor.
De cor ruby, pouco concentrado, de aroma intenso a frutos vermelhos maduros, como cereja e groselha, faz-me desejar que chegue o Verão para o beber fresco a olhar o mar.
Na boca, este vinho tem um corpo médio, como uma compota ligeira de tomate. É um vinho seco, com uma acidez presente muito agradável que faz equilíbrio com doçura.
Esta doçura está associada a um grande teor alcoólico, de 13,5%, o que o torna um vinho perigoso, pois bebe-se muito bem.
A casta Negra Mole tem uma característica engraçada — numa única cepa pode haver cachos com uvas tricolores (brancas, tintas e rosadas).
Casta autóctone portuguesa, exclusiva do Algarve, Negra Mole esteve quase extinta, quando as empresas de construção imobiliárias substituíram os terrenos agrícolas por hotéis luxuosos. Felizmente, os viticultores algarvios impuseram-se e recuperaram-na.
Combina optimamente com o calor e a gastronomia algarvia — peixe, peixe e mais peixe.
Uma curiosidade fascinante é que durante a guerra do Ultramar, o vinho servido nas rações de combate era produzido com a Negra Mole. Para mim, esta casta destaca os vinhos algarvios!
Até breve,
A Negra Mome é muito usada na ilha da Madeira !!!
ResponderEliminarOlá, desconhecido!
EliminarNão digo que a Negra Mole não seja usada na Madeira.
Não faz parte da sua lista das castas recomendadas e das castas autorizadas.
Não se estará a referir à Tinta Negra, uma das castas mais representativas da Madeira?