Começar um projecto destes acarreta riscos. Vou corrê-los.
A escolha do #Vinho1 foi um quanto aleatória.
É o vinho que eu estou a beber.
Vou, então, apresentá-lo, tentando manter a filosofia que tenho vindo a seguir, a minha.
Vinho 1 — Quinta da Alorna, 2017, tinto.
A escolha do #Vinho1 foi um quanto aleatória.
É o vinho que eu estou a beber.
Vou, então, apresentá-lo, tentando manter a filosofia que tenho vindo a seguir, a minha.
Vinho 1 — Quinta da Alorna, 2017, tinto.
Observo a sua cor limpa e rubi, que resulta das castas Tinta Roriz, Castelão, Syrah e Alicante Bouschet, estas duas últimas não aprovadas pela CVRTejo, o que o transforma num vinho Regional Tejo.
No nariz, com um aroma médio — que não seria óbvio se eu estivesse a cozinhar — os frutos vermelhos convidam a prová-lo.
Bebendo-o, a secura mostra-se na ponta da língua e os taninos e a acidez estalam, equilibrados e suaves. De um volume médio, os frutos vermelhos voltam a sobressair.
No nariz, com um aroma médio — que não seria óbvio se eu estivesse a cozinhar — os frutos vermelhos convidam a prová-lo.
Bebendo-o, a secura mostra-se na ponta da língua e os taninos e a acidez estalam, equilibrados e suaves. De um volume médio, os frutos vermelhos voltam a sobressair.
Por um pequeno preço, 3.99€, a qualidade é boa, e acredito que este vinho, engarrafado em 2020, possa ser guardado por um ou dois anos.
A sua enóloga, Martta Reis Simões, apresenta-nos um vinho com teor alcoólico de 13,5%, acidez total de 6 g/l, e pH de 3,5.
Um pouco de história..
Antes de partir para a Índia como vice-rei, D. Pedro de Almeida Portugal, 1º Marquês de Alorna, mandou construir o palácio que viria a ser palco de grandes acontecimentos históricos e culturais que fez de Portugal o que ele é hoje.
O seu filho D. João plantou vinhas, produziu azeite, criou pomares, bosques e jardins de amoreiras.
A terceira geração, a D. Leonor, quarta Marquesa de Alorna, foi uma das mulheres mais cultas da sua época e promoveu a Quinta, com festas e saraus culturais, onde evidenciou os seus dotes como escritora. Ao mundo, deixou 8 filhos e várias obras literárias.
Após a sua morte, a quinta foi vendida, até chegar a outra família, onde o genro Fausto Lopo de Carvalho, um prestigiado médico pneumologista (contemporâneo de Egas Moniz), encarregou-se da gestão da Quinta, conseguindo que voltasse à prosperidade.
Mais tarde, no pós 25 de Abril, a Quinta da Alorna viveu momentos difíceis em que a força e a determinação dos trabalhadores, que viram as suas casas e sustento ameaçados, foram imprescindíveis para que esta não fosse ocupada.
Hoje, é administrada pela quarta e quinta gerações da família Lopo de Carvalho, que continuam com orgulho a tradição e a história desta casa.
O seu filho D. João plantou vinhas, produziu azeite, criou pomares, bosques e jardins de amoreiras.
A terceira geração, a D. Leonor, quarta Marquesa de Alorna, foi uma das mulheres mais cultas da sua época e promoveu a Quinta, com festas e saraus culturais, onde evidenciou os seus dotes como escritora. Ao mundo, deixou 8 filhos e várias obras literárias.
Após a sua morte, a quinta foi vendida, até chegar a outra família, onde o genro Fausto Lopo de Carvalho, um prestigiado médico pneumologista (contemporâneo de Egas Moniz), encarregou-se da gestão da Quinta, conseguindo que voltasse à prosperidade.
Mais tarde, no pós 25 de Abril, a Quinta da Alorna viveu momentos difíceis em que a força e a determinação dos trabalhadores, que viram as suas casas e sustento ameaçados, foram imprescindíveis para que esta não fosse ocupada.
Hoje, é administrada pela quarta e quinta gerações da família Lopo de Carvalho, que continuam com orgulho a tradição e a história desta casa.
O meu pairing foi com caril de frango e arroz.
Qual a vossa sugestão?
Até breve,
Menina do Livrinho . wine
Menina do Livrinho . wine
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