Puro deleite!
O aroma arrepia-me!
O melaço, o fumado, a mineralidade, os aromas mais complexos que resultam do processo e dos métodos de estágio, chamados aromas terciários, são tão evidentes.
Aqui e ali nota-se o marmelo, e leves toques de charuto.
A exuberância do nariz é incrível.
Não consigo afastar o meu nariz do copo! Experimente. Intenso!
O sabor acompanha o olor. Ácido, seco, cremoso, uma austeridade, cheia de caracter e elegância. A madeira muito bem integrada, nota-se na sensação de uma lágrima de doce de prazer que faz sentir no final de boca longo.
Talvez demasiado poético. Mas na realidade, não quero saber se é excessivo.
Só quero beber golo a golo e aproveitar o momento que me proporciona. Que tal acompanhar-me neste momento?
A casta Rabigato é autóctone de Portugal. Os primeiros relatos históricos datam de 1532, e em alguma bibliografia apontam a sua origem ao nome Rabo de Gato.
Estas uvas são colhidas na Mêda, em vinhas plantadas a 500 metros de altitude e prensadas longa e suavemente. Fermentam a maior parte num tonel oval de madeira de carvalho francês e a outra parte numa cuba oval de cimento.
O estágio é de 20 meses e a enologia é do Luís Seabra e da enóloga residente Maria.
Nota de Prova do Livrinho
Aspecto: Amarelo velho e brilhante, límpido e de intensidade profunda.
Aroma: Pronunciado, limpo e evoluído.
Paladar: Seco, acidez equilibrada, corpo médio, álcool equilibrado e final de boca persistente.
Conclusão: Excelente qualidade. É um vinho com potencial de envelhecimento, mas que vou consumir já. O seu preço ronda os 23,00€.
Enjoy it!
Até breve,
Menina do Livrinho . wine
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Olá!
ResponderEliminarAdoro esse vinho!
Rabigato é a casta Rabo de gato?
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